Embarcamos um dia antes, e tivemos que esperar muito tempo até o barco sair. No começo tudo é muito legal, mas logo você percebe que não tem o que fazer. Piratas que somos, levamos uma garrafa de rum e uma Coca. Mas era bem cansativo, principalmente porque as redes eram coladas umas nas outras, e eram muitas redes.
Na segunda noite, numa das paradas, a Polícia Federal entrou no barco e começou a revistar as malas de todo mundo. Encontraram um grande carregamento de cocaína, e prenderam três pessoas. Na noite seguinte pegamos uma tempestade imensa. Tinha gente rezando ajoelhada no chão, e gente de colete, prontos para o pior. Depois de muito tempo ela passou, mas deixou tudo molhado, inclusive as redes.
O restaurante do barco não é horrível, mas cansa ficar comendo a mesma coisa dia e noite por tanto tempo. Os banheiros também não são horríveis, porque tem uma pessoa limpando eles várias vezes por dia.
Muita gente desceu em Santarém, inclusive os policiais e os presos. E muita gente entrou. Cada vez mais percebíamos que, apesar de ser uma experiência “interessante”, não tínhamos vontade de fazer essa travessia nunca mais.
Passamos os últimos 3 dias comendo mal, porque nossos estômagos estavam ruins, e o dinheiro tinha acabado. Depois de contornar parte da Ilha de Marajó, avistamos Belém de longe, pra nossa alegria! Cansados, com fraqueza, e muito calor, ainda tínhamos que desembarcar as motos. Esperamos todo mundo descer, o barco se posicionar de maneira mais favorável, e principalmente a boa vontade dos tripulantes. O desembarque foi fácil, os tripulantes logicamente pediram “uns 20 conto” pela ajuda (que não deixa de ser o trabalho deles, pelo qual eles já são pagos, mas como não sobrou nenhum centavo, ficaram a ver navios), amarramos tudo nas motos, e demos de cara com o portão fechado! Tivemos que esperar até amanhã, porque é domingo, e a “carga” não pode sair no domingo. Depois de um pouco de discussão, conseguimos pegar um papel com o dono do barco, que o porteiro apresentaria no dia seguinte para a gerência, e pudemos fugir de lá antes que alguém arranjasse mais um problema.
Na segunda noite, numa das paradas, a Polícia Federal entrou no barco e começou a revistar as malas de todo mundo. Encontraram um grande carregamento de cocaína, e prenderam três pessoas. Na noite seguinte pegamos uma tempestade imensa. Tinha gente rezando ajoelhada no chão, e gente de colete, prontos para o pior. Depois de muito tempo ela passou, mas deixou tudo molhado, inclusive as redes.
O restaurante do barco não é horrível, mas cansa ficar comendo a mesma coisa dia e noite por tanto tempo. Os banheiros também não são horríveis, porque tem uma pessoa limpando eles várias vezes por dia.
Muita gente desceu em Santarém, inclusive os policiais e os presos. E muita gente entrou. Cada vez mais percebíamos que, apesar de ser uma experiência “interessante”, não tínhamos vontade de fazer essa travessia nunca mais.
Passamos os últimos 3 dias comendo mal, porque nossos estômagos estavam ruins, e o dinheiro tinha acabado. Depois de contornar parte da Ilha de Marajó, avistamos Belém de longe, pra nossa alegria! Cansados, com fraqueza, e muito calor, ainda tínhamos que desembarcar as motos. Esperamos todo mundo descer, o barco se posicionar de maneira mais favorável, e principalmente a boa vontade dos tripulantes. O desembarque foi fácil, os tripulantes logicamente pediram “uns 20 conto” pela ajuda (que não deixa de ser o trabalho deles, pelo qual eles já são pagos, mas como não sobrou nenhum centavo, ficaram a ver navios), amarramos tudo nas motos, e demos de cara com o portão fechado! Tivemos que esperar até amanhã, porque é domingo, e a “carga” não pode sair no domingo. Depois de um pouco de discussão, conseguimos pegar um papel com o dono do barco, que o porteiro apresentaria no dia seguinte para a gerência, e pudemos fugir de lá antes que alguém arranjasse mais um problema.
Algumas fotos de Manaus e da travessia
- Visitando a construção da Arena Amazônia, que sediará alguns jogos da Copa
- Visitando a construção da Arena Amazônia, que sediará alguns jogos da Copa
- negociando as passagens...
- MUITA GENTE!
- o primeiro dia até que estava divertido...
- nosso barco, o Nélio Correa
- nossa carga
- em cada parada o barco era invadido por vendedores
- assistimos essa mesma cena umas cinco vezes...
- a polícia e as emissoras de TV esperando o desembarque dos traficantes
- a mesma paisagem por cinco dias
- os ribeirinhos amarravam suas canoas no barco em movimento e subiam para vender frutas
- nosso amigo, o Maranhão
- Açaí, muito açaí!
- finalmente, no quinto dia de viagem, Belém!
- Belém
(Por Caio Volcoff)
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