26 de abril de 2012

Vídeos Transamazônica - BR 319

Alguns vídeos do trecho Transamazônica - BR 319







BR-319 - RELATOS E FOTOS


Depois de completar a Transamazônica, encaramos outro desafio, a BR-319. Não muito conhecida, essa rodovia foi feita na década de 70 e algum tempo depois abandonada. Dizem que foi feita as pressas, e realmente percebemos que em todo trecho do seu velho asfalto, por baixo dele só há terra e nenhum tipo de cascalho. Essa estrada liga, mesmo que de forma precária, Porto Velho - RO a Manaus - AM. Entramos nela de Humaitá - AM, nos informaram que o trecho de Porto Velho a Humaitá esta transitável.

Esperávamos encontrar nela os atoleiros que não pegamos na Transamazônica e passar perrengues tão sonhados na selva amazônica. Pois bem, para nossa felicidade foi isso mesmo que aconteceu!!! Saímos de Humaitá com 10 litros a mais de gasolina para a DR e 6 litros para a Ténéré. A estrada começou com asfalto bom, dali uns quilómetros o mato começou a engolir meia pista, quando nos demos conta acabou o asfalto e começaram os atoleiros. andamos uns 40 km enfrentando esses que seriam os primeiros de centenas de lamaçais.

- Início da BR-319


- Atoleiros



- Mais atoleiros




No km 100 paramos no Vilarejo chamado Realidade. Lá tomamos uma cerveja e compramos gasolina a R$ 4,50 o litro. Completamos os tanques das motos e seguimos viagem. Dali uns quilometros, uma chuva torrencial nos pegou de surpresa, a estrada então de terra ficou escorregadia, uma terra compactada com um limo verde fazia agente suar pra não deixar as motos cairem.

- "Posto de Gasolina" no quilômetro 100 da BR-319 no Vilarejo Realidade. Gasolina a R$4,50 o litro.


-  Tomando uma cerveja no Vilarejo Realidade


- Capa do CD


- Floresta engolindo a estrada


- Procurando o caminho...


- Colombiano que saiu de Manaus em direção a Porto Velho de bicicleta


- Posto de Gasolina abandonado


- Atoleiro instantes antes da tempestade..


- Logo após o 1º tombo

Depois de uns 80 km e encontrar com alguns porco-espinhos no caminho, paramos para ver uma ponte e percebemos que o pneu traseiro da DR estava vazando. Seguimos sem perder tempo até uma das torres da embratel para passarmos a noite.Seria mais seguro pois essas torres são cercadas e ficariamos assim mais protegidos contra possíveis onças.

- Acampamento na Torre da Embratel



Acordamos e decidimos continuar, colocamos nossas roupas dentro do pneu e amarramos o mesmo no aro. De forma heroica o Caio levou a DR por uns 20 km com o pneu preenchido com nossas roupas, e em algumas pontes nos restava uma madeira apenas para atravessar por cima, sem correr o risco de passarmos por pregos ou pelas velhas vigas que atravessavam as mesmas.

- Final heróico para a camiseta do Raul. R.I.P.



- Moto pronta pra 'bater roupa'

Depois de umas 3 horas andando assim encontramos uns caçadores que tinham uma bomba de encher pneus. Foi a nossa salvação!!! Colocamos a câmara reserva da Ténéré, que é aro 18, a DR é 17, enchemos e voltamos a luta. Depois de mais inúmeros atoleiros chegamos ao vilarejo Igapó-Açú. Jantamos e montamos as redes na varanda do restaurante.

- Cobra no meio da estrada. Quando vimos fui brecando.. ela levantou metade do corpo, escorreguei e caí pertinho dela.


 - Chão traiçoeiro, muito escorregadio


- Crianças de Igapó-Açu


- Abrigo para nossas redes no último dia da BR-319


No dia seguinte compramos 4 litros de gasolina no vilarejo, por R$ 5,00 o litro, e atravessamos a balsa e seguimos com a estrada ruim por mais uns 40 kms. Diminuiram os atoleiros, mas os buracos e o piso escorregadio continuavam. Mais uns quilómetros a frente pegamos outra balsa que cabia apenas as duas motos. Ali abastecemos um pouco as motos (R$ 4,50 o litro) e qdo nos demos conta o asfalto bom anunciava que haviámos conseguido, vencemos a BR-319!!! Paramos para almoçar em uma cidade a uns 100 km de Manaus, dali mais 60 km, o pneu já comprometido da DR furou denovo. Andamos mais uns 20 kms com o pneu furado até achar um borracheiro. Pneu cheio denovo, chegamos na balsa para Manaus no fim do dia.

- Final da estrada?



- lama 'seca'


- Balsa sob medida para motos


- Manaus!


- No conforto da casa da Tia Cecilia e Tio James, em Manaus.


(Por Caio Volcoff e Alex Briatte Mantchev)


25 de abril de 2012

TRANSAMAZÔNICA - RELATOS E FOTOS

Algumas fotos do caminho até a Transamazônica


- Indíos na balsa


- Papagaio em Brasilândia - TO

 
- Meninos brincando enquanto a polícia confere documentação na entrada do Pará 

 

17/04/12 - saída de Marabá. Iniciamos a Transamazônia num trecho asfaltado, e com muitos caminhões. Depois de alguns quilometros o asfalto acabou e começou a poeira. Dormimos num hotelzinho de beira de estrada que tinha até formigueiro no chuveiro, na cidade de Anapu.


- Início da Transamazônica


- Caminhão tombado na Transamazônica (tinham muitos pelo caminho)



18/04/12 - Atravessamos o rio Xingú pela balsa, pagando R$ 3,50 por moto. Passamos pelas obras de Belo Monte, num trecho com asfalto novo, e muitos caminhões e retroescavadeiras em plena atividade. Fomos parados pela polícia, que só pediram os documentos do Alex, e perguntaram bastante sobre a nossa viagem, e enquanto isso passavam moleques de moto sem capacete, e eles nem ligavam. Nos liberaram sem nenhum problema, e seguimos para Rurópolis, onde passamos a noite num hotelzinho com o banheiro mais fedido da viagem toda.

- Balsa para Altamira


- Transamazônica




19/04/12 - Atravessamos o rio Tapajós (R$ 6,00 a balsa) para Itaituba, e entramos no Parque Nacional da Amazônia, num trecho totalmente selvagem e sem nada além da floresta e a estrada. Foi onde encontramos um bicho-preguiça prestes a ser atropelado, tentando atravessar a rodovia. Paramos e salvamos o pobrezinho, que até deu um sorriso para a foto. Chegamos a noite em Jacareacanga, uma cidade que vive do garimpo, então apesar do aspecto pobre, tem pessoas com muito dinheiro, e os hoteis ficam lotados o tempo todo. 

- Eles usam o mesmo condicionador


- Uma das milhares pontes da Transamazônica


- Um dos milhares igarapés da Transamazônica


- Bar do Garimpeiro, ponto de reabastecimento com gasolina a R$4,50 o litro



20/04/12 - Entramos no estado do Amazonas, e a estrada ia ficando mais deserta. Atravessamos o rio Sucunduri em uma balsa empurrada por um barquinho de madeira com um motor de popa de 40hp! E atravessavam caminhões grandes nessa balsa. 8km depois, passando numa valeta bem funda, numa velocidade não muito adequada, o pneu traseiro da DR furou. Então tiramos a roda e o Alex voltou para levar no vilarejo na beira do rio, para procurar um borracheiro. Mas encontrou uma borracheira(!), que trocou a câmara, e então colocamos a roda de volta e seguimos viagem. Andamos 300km até Apuí, e paramos para dormir porque o próximo trecho seria muito grande.

- Entrando no Amazonas



- Levando o pneu para o vilarejo a 8km de onde estavámos


- improvisando...



21/04/12 - Vigésimo dia de viagem! Saimos de Apuí, pagamos pedágio para os índios no caminho (R$ 10,00 cada), e passamos por grandes áreas desmatadas pelos próprios índios. Paramos para comer e abastecer num distrito que vive da extração de madeira, e atravessamos duas balsas, a última no rio Madeira, e chegamos a Humaitá. Era o final da Transamazônica para nós! (obs.: oficialmente a BR-230 vai até a cidade de Lábrea, mas seriam uns 80km pra ir, e teríamos que voltar pelo mesmo caminho. Então consideramos Humaitá como o final.)

- Pedágio dos índios


- Mais uma ponte...


- Final da Transamazônica!!! Balsa para Humaitá.


(Por Caio Volcoff e Alex Briatte Mantchev)

Fervedouro - Jalapão/TO

16 de abril de 2012

Vídeo Congresso Nacional

Atualização do Roteiro

Atualizamos o mapa do nosso roteiro, em vermelho estão os lugares que já ficaram para trás.. e amanhã começa o trecho da Transamazônica!

 
Visualizar Viagem em um mapa maior

De Tocantins ao Pará

Depois dos 170Km sofridos de São Felix a Novo Acordo, a Teneré precisou de alguns reparos, tivemos que trocar o rolamento da caixa de direção e o óleo dela. Agradecemos ao pessoal da Brasil Motos que foram gente finíssimas conosco e cederam a oficina deles pra gente trabalhar. De lá tocamos para Marabá - PA e sem perceber rodamos nossos primeiros quilômetros na Transamazônica, ainda que asfaltada e na civilização... masjá era ela!!!! rsrsrs
Hoje trocamos os pneus para os próprios para trilha e mudamos o paralama dianteiro da Teneré por um mais alto afim de evitar transtornos na lama, assim como aconteceu na Serra da Canastra. Estamos ansiosos para amanhã!!! Enquanto isso, conseguimos enviar mais algumas fotos do Deserto do Jalapão, Palmas/TO e Marabá/PA.

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- Dunas no Deserto do Jalapão




- Jalapa, a flor que dá nome ao deserto.


- Cervejinha no meio do deserto por R$3,00 (Mais barata do que em Castelhanos!!)


- Artesanato local com capim dourado


- Mais dunas!




- 450 km de deserto!!


- Primeira vez que usamos o fogareiro trazido pelo Paulo, amigo do Jorge W.


- Lagarto (ou camaleão?)


- Fervedouro



- Poeira.. muita poeira!


- Um dos tombos no areião


- naninanigasolina (Maycon) O tanque da DR é pequeno...


- Em Palmas conhecemos o presidente da APBA - Associação de Proteção aos Botos da Amazônia, Rosaldo Santos, de Miracema do Norte-TO



- Trocando os rolamentos da caixa de direção. Um grande abraço para o pessoal da Brasil Motos, em Palmas.


- Balsa de Xambioá-TO pra São Geraldo do Araguaia-PA (Rio Araguaia) - Valor para motos: R$5,25


(Por Caio Volcoff e Alex Briatte Mantchev)